A construção do Código Florestal Brasileiro e as diferentes perspectivas para a proteção das florestas

Autores

  • Pedro Augusto Costa Roriz Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas - Campus Humaitá
  • Philip Martin Fearnside Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia

DOI:

https://doi.org/10.5801/ncn.v18i2.1866

Palavras-chave:

Legislação ambiental, política florestal, reserva legal, área de preservação permanente.

Resumo

O Código Florestal brasileiro surgit em 1934 e, por sua inaplicabilidade, foi atualizado em 1965 e vigorou durante quase 50 anos. O Código de 1965 não foi cumprido rigorosamente, sendo novamente alterado em 2012 com a justificativa de que impedia o desenvolvimento econômico. As alterações geraram críticas no meio científico, por fragilizar a proteção dos recursos naturais e beneficiar proprietários rurais que não cumpriam a lei, porém tiveram a aprovação dos setores ligados ao agronegócio. O objetivo deste trabalho é compreender a evolução da legislação florestal brasileira, os motivos que levaram à aprovação da Lei nº 12.651, de 2012, e quais os argumentos contrários a essa norma. A partir da revisão bibliográfica realizada, conclui-se que as mudanças na legislação regularizam infrações e abrem caminho para o desenvolvimento econômico unilateral.

Biografia do Autor

Pedro Augusto Costa Roriz, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas - Campus Humaitá

 Mestre em Ciências de Florestas Tropicais pelo Instituto Na­cional de Pesquisas da Amazônia; professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas, Campus Humaitá-AM.

Philip Martin Fearnside, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia

Ph.D. em Ciências Biológicas pela University of Michigan; pesquisadore professor do curso de Pós-Graduação em Zoologia do Instituo Nacional dePesquisas da Amazônia, Manaus-AM.

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Publicado

2015-12-28

Edição

Seção

Artigos