As comunidades quilombolas obtiveram maior visibilidade face às reivindicações de diversos segmentos sociais e principalmente do envolvimento dos quilombolas pelo direito de se auto definirem. Esses grupos formaram-se a partir do século XVI, como forma de resistência às condições de vida e de trabalho. No presente, compreendem diferentes contextos de posse de terras por populações predominantemente negras ou de seus descendentes no país. Desta forma, busca-se analisar o discurso da invisibilidade da presença negra no estado do Ceará frente ao reconhecimento de comunidades quilombolas contemporâneas. A pesquisa efetivada ancorou-se em levantamentos bibliográficas, conhecimentos empíricos, censos populacionais e instrumentos legais reunindo considerações sobre os principais conflitos que permeiam a auto definição desses grupos. Acredita-se que o trabalho é uma importante contribuição para a visibilidade do movimento quilombola cearense.