http://dx.doi.org/10.5801/ncn.v11i2.271 Populações rurais na Amazônia, especialmente os ribeirinhos ou caboclos que vivem na grande região de várzea, mudam-se frequentemente. Por causa da efemeridade das margens dos cursos de água, assim como das áreas agrícolas e agroflorestais, e em função de incertezas fundiárias e de oportunidades para trabalho e mercados, em algumas regiões, em particular na região de várzea da bacia amazônica, famílias estão sempre prontas para a possibilidade da mudança, desmontando casas, abandonando comunidades e recomeçando sua vida em novas localidades. Neste breve artigo, apresentamos uma série de complexidades na história recente dos fluxos demográficos e das relações econômicas entre as zonas rurais e urbanas que tem caracterizado diferentes partes da bacia onde temos trabalhado, em particular as áreas estuarinas de Macapá e a várzea da Amazônia peruana.
Biografia do Autor
Miguel Pinedo-Vasquez, Columbia University
Center for Environmental Research and Conservation, Columbia University.