O extrativismo de mangaba é “trabalho de mulher”? Duas situações empíricas no Nordeste e Norte do Brasil

Autores

  • Dalva Maria da Mota Embrapa Amazônia Oriental
  • Heribert Schmitz Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFPA.
  • Josué Francisco da Silva Júnior Embrapa Tabuleiros Costeiros, Aracaju (SE).
  • Raquel Fernandes de Araújo Rodrigues Universidade Federal de Sergipe
  • Jackeline Nakata Ferreira Alves

DOI:

https://doi.org/10.5801/ncn.v11i2.276

Resumo

http://dx.doi.org/10.5801/ncn.v11i2.276 Apesar dos recentes investimentos acadêmicos, o trabalho das mulheres ainda é pouco conhecido, como comprovam as insistentes iniciativas de lembrar a sua importância na vida das mesmas, para toná-las mais visíveis e valorizadas. Colabora com este pouco conhecimento o fato de que as categorias habituais de análise econômica e social, durante muito tempo, omitiram ou negaram as atividades femininas ou as associaram exclusivamente a um universo particular denominado ";;os trabalhos das mulheres";;, marcados por um grande número de estereótipos que escamoteiam capacidades adquiridas socialmente. O objetivo do artigo é analisar a construção social da noção ";;trabalho de mulher";; a partir da reflexão de duas situações empíricas do extrativismo da mangaba praticado, predominantemente, pelas mulheres nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. A pesquisa foi realizada no ano de 2007 nos municípios de Indiaroba/SE (Povoado Pontal) e Salvaterra/PA (Ilha de Marajó). Não obstante a distância e as particularidades sócio-culturais, existe a idéia de que o extrativismo da mangaba é ";;trabalho de mulher";;. Quais os significados atribuídos a essa expressão em tão diferentes contextos?

Biografia do Autor

Dalva Maria da Mota, Embrapa Amazônia Oriental

Doutora em Sociologia. Pesquisadora da Embrapa Amazônia Oriental, Belém (PA). Bolsista de produtividade do CNPq.

Heribert Schmitz, Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFPA.

Doutor em Ciências Agrárias. Professor de Sociologia no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFPA. Bolsista de produtividade do CNPq.

Josué Francisco da Silva Júnior, Embrapa Tabuleiros Costeiros, Aracaju (SE).

Mestre em Fruticultura Tropical. Pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Aracaju (SE).

Raquel Fernandes de Araújo Rodrigues, Universidade Federal de Sergipe

Mestre em Agroecossistemas pela Universidade Federal de Sergipe. Analista da Embrapa Tabuleiros Costeiros.

Jackeline Nakata Ferreira Alves

Graduada pela Universidade Estadual do Pará (UEPA). Estagiária da Embrapa Amazônia Oriental, Belém (PA).

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Publicado

2009-11-11

Edição

Seção

Artigos