A Argumentação no Discurso Religioso Popular: Relações entre Pathos e Logos nas Cantigas de Marujada de Bragança (PA)
DOI:
https://doi.org/10.18542/nra.v2i1.6291Abstract
Este artigo tem como objetivo analisar a maneira pela qual o discurso religioso de caráter popular, também chamado de discurso folclórico, constrói o logos argumentativo. Para isso, partimos da análise de duas canções da Marujada, procissão religiosa que tem lugar na cidade de Bragança, no estado do Pará, a partir da Retórica de Aristóteles e do trabalho de pesquisadores atuais sobre a argumentação no discurso, entre os quais podemos citar Amossy (2006) e Charaudeau (1992, 2000, 2004, 2008). De Aristóteles (2005) tomamos as noções de ethos, pathos e logos e de Charaudeau a noção de modo de organização descritivo do discurso (1992), visada discursiva (2004) e racionalização (2008). Com este trabalho, esperamos demonstrar como, em certos discursos, o religioso, o logos não é construído a partir de uma racionalidade lógica, mas por emoções do produtor do discurso, que levam a composição do logos.Downloads
Issue
Section
Dossiê Amazônia
License
A Nova Revista Amazônica oferece acesso livre e imediato ao seu conteúdo, não cobra taxas para submissão, nem para o processamento e publicação dos trabalhos, pois acredita no compartilhamento gratuito do conhecimento científico ao público e na democratização mundial do conhecimento. Procede, ainda, a divulgação da revista em diferentes mídias sociais de modo que a revista possa ter maior alcance e circulação.
Licença Creative Commons - Atribuição-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.