INFÂNCIA NO MAR SALVADOR

Auteurs-es

  • Maria do Socorro Braga Reis

DOI :

https://doi.org/10.18542/nra.v6i3.6247

Résumé

Nascer na praia, Ser praiano. Água nos banha da hora do nascimento, em bacias reluzentes que dependendo da hora do parir pode ser banhada pelo sol ou pela lua. Criança na praia é canalha2. Os chamados têm que ser ouvidos, pois do contrário seremos marcados por um cipó na certa. Desde pequenos aprendemos a arte de viver em partilha, sobretudo, da alegria. É a fórmula para não entristecer com a vida dura que não escolhe gênero, faixa-etária, cor da pele. Na praia, criança que é criança tem que trabalhar, estudar e, sempre ao final do dia, brincar. Neste ciclo, quando percebemos já somos homens e mulheres prontos para seguir a vida...

Téléchargements

Numéro

Rubrique

Crônica Etnográfica