NAEA 45 anos: uma utopia criadora

Autores

  • Luis Aragón Vaca

DOI:

https://doi.org/10.18542/papersnaea.v28i1.7576

Resumo

Este paper é uma visão pessoal sobre os alicerces do NAEA, seus propósitos, sua trajetória, seus alcances e desafios de alguém que acompanhou sua história desde 1976, durante 42 anos, portanto. Auxilia-se com documentos oficiais sobre a criação do NAEA, e textos sobre sua produção e trajetória, escritos por diversos autores, sobretudo, de casa, destacando os elaborados por Armando Mendes. Utopias criadoras são ideias norteadoras em busca sempre de uma “luz no fim do túnel” que mesmo sem ser totalmente alcançada, estimula a criação de novos conceitos e metodologias. Nesse contexto, o NAEA foi concebido como uma instituição integradora do fazer universitário, capaz de romper com estruturas e conceitos vigentes na época ancorados no positivismo. Na construção dessa utopia, o NAEA foi visionado envolvendo três pilares interdependentes que o identificariam e imprimir-lhe-iam personalidade própria. Os três pilares se resumem nos conceitos-chave de Desenvolvimento, Interdisciplinaridade e Amazônia. O desafio, ou utopia criadora, está precisamente em dar novos conteúdos a esses conceitos, e fazer deles ferramentas capazes de se aproximar à realidade amazônica e transformá-la. Após 45 anos, como o NAEA vem respondendo a esse desafio? É o que se pergunta neste paper. Palavras-chave: NAEA. Utopia criadora. Amazônia. Desenvolvimento. Interdisciplinaridade. 

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Publicado

2019-09-30

Edição

Seção

ARTIGOS