O artigo analisa a importância das metrópoles de Belém e Manaus como estruturas urbanas de maior expressão da difusão da metropolização na região amazônica, tendo em vista que a atual configuração dessas cidades passa pela produção de grandes objetos urbanos, cujo papel é essencial na indução da expansão de suas estruturas metropolitanas. Tal fato pode ser observado a partir da construção deles no contexto de efetivação da metropolização regional. A teorização proposta por Santos (2008) acerca da importância dos grandes objetos na Amazônia é o ponto de partida desta reflexão, bem como a tendência atual da metropolização do espaço. Sob o aspecto metodológico, estabeleceu-se como percurso desta pesquisa: i) o levantamento bibliográfico da temática analisada; ii) levantamento documental acerca dos grandes objetos aqui destacados; iii) coleta de iconografia representativa da época em que esses objetos são efetivados no espaço urbano. Assim, aponta-se uma metropolização regional que engendra novas configurações espaciais, ora densas e bem articuladas, ora descontínuas e dispersas quando se comparam as duas realidades empíricas, podendo-se contrapor processos históricos e naturais aos processos políticos e econômicos do plano global, regional, ou mesmo local, que são produtos de um tempo em que o urbano e o metropolitano tendem a ser hegemônicos.Palavras-chave: Metropolização regional. Grandes objetos. Belém. Manaus.