Entre o arquivo de Aruanda e o repertório do amor, a passagem queer até uma outra Brasilidade: Uma análise dos videoclipes das canções “Cavaleiro de Aruanda”, interpretada por Ney Matogrosso, e “Carta de Amor” de Maria Bethânia
DOI:
https://doi.org/10.18542/arteriais.v4i6.5964Abstract
ResumoA palavra queer é importada dos estudos acadêmicos americanos, e pelo mesmo pode ser problemática para a análise de contextos culturais onde a sexualidade e o gênero são constantemente negociados nos processos de sobrevivência. Este parece ser o caso do Brasil, onde as influências da cultura indígena e africana fazem parte de tradições populares. Em certo sentido, estas expressam uma subversão dos binários associados ao sexo ou o gênero. Esta subversão é reproduzida e estetizada pela mídia convencional e independente num diálogo íntimo. Faz parte do que pode ser visto nos videoclipes e nas canções “Cavaleiro de Aruanda”, interpretada por Ney Matogrosso, e “Carta de Amor” de Maria Bethânia. AbstractQueer is a concept imported from American academia, and for that reason it might be problematic to analyze cultural contexts where sexuality and gender are constantly negotiated in the survival process. This seems to be the case in Brazil where the influences of indigenous and African cultures form a fundamental component of the popular traditions. In some way, they can express a subversion of the binaries associated with sexuality and gender. This subversion is reproduced and aestheticized either by independent or mass media as part of an intimate dialogue. This could be seen in the video clips and the lyrics of “Cavaleiro de Aruanda” performed by Ney Matogrosso and “Carta de Amor” written and performed by Maria Bethânia.Downloads
Published
2018-07-31
Issue
Section
Artigos