Arranjo ou composição? Usos e abusos do idealismo na pesquisa musicológica e na educação musical
DOI:
https://doi.org/10.18542/arteriais.v4i6.5960Resumen
ResumoEste artigo sugere que a hipótese idealista, às vezes dita, parâmetros arbitrários, ignora a riqueza da diversidade. Proponho uma visão materialista que possa contribuir para uma abordagem musicológica e pedagógica na direção de uma crítica do senso comum. Além das hegemonias, e através da proposição de seis categorias-chave da concepção idealista, sugiro um conceito de composição musical que abranja todo trabalho de invenção a partir de elementos conhecidos – inclusive a paródia – e um questionamento da robustez (resiliência à mudança diante da diversidade) do conceito de música e suas implicações na educação musical, a partir do que chamei de “nostalgia do Quadrivium”. Essa discussão é ilustrada pela análise do estudo de Camargo (2010) sobre arranjos e composições corais, com o objetivo de legitimar os assim chamados “arranjos corais” que brotam das necessidades do dia a dia das práticas amadoras, coordenadas por músicos profissionais, recuperando assim uma antiga noção dos tempos de Josquin.AbstractThis article suggests that the idealism sometimes, as an hegemonic thought, dictates arbitrary parameters and ignores the richness of diversity. I present a materialistic vision that can contribute to a musicological and pedagogical approach, differently from current standards and toward a renewal of common sense. Beyond the hegemonies, and through a proposition of six key categories of the idealism thought, I propose, in the light of the materialistic hypothesis, a conception of musical composition as an invention from known elements – including parody – and questioning the robustness (resilience to change in face of diversity) of the concept of music and its implications on musical education, starting from what I called “nostalgia of the Quadrivium”. This discussion is illustrated by the analysis of Camargo’s study (2010) on arrangements and choral compositions, in order to legitimize these so- called “choral arrangements” that spring from the necessities of day-to-day amateur practices, coordinated by professional musicians and, in so doing, recovering an ancient notion from the Josquin’s times.Descargas
Publicado
2018-07-31
Número
Sección
Artigos