UM OLHAR SOBRE A POÉTICA DOS PARANGOLÉS DE HÉLIO OITICICA
DOI :
https://doi.org/10.18542/arteriais.v3i4.4863Résumé
ResumoO presente texto aborda a poética de Hélio Oiticica mediante os Parangolés, sua obra emblemática, em que o espectador tornando-se participador, podia vestir a cor, dançar, movimentar-se e ter a experiência da cor em seu próprio corpo. Assim como, analisar como se dá a fusão do criador-participador nos Parangolés, por meio do conceito de Anti-arte; apontar como se deu a apreensão e o uso de elementos do cotidiano; como emprestar uma gíria carioca, para dar nome a sua obra; e como utilizar os elementos construtivos estruturais populares da cultura do morro da Mangueira e do samba, vivência esta que teve conseqüências profundas no seu trabalho. Tanto que quase um ano e meio depois de seu primeiro contato, já estava levando os mangueirenses ao MAM-RJ, ato que contribuiu para o processo de dessacralização da obra de arte no Brasil.AbstractThe present text approaches the artistic poetics of Hélio Oiticica through the Parangolés, his emblematic work, in which the spectator becoming participant, could wear the color, dance, move and have the experience of color in his own body. As well as analyzing how the creator-participator merges in the Parangolés, through the concept of Anti-art; To point out how the apprehension and use of elements of daily life occurred; How to lend a carioca slang, to name his work; And how to use the popular structural constructive elements of the Mangueira hill and samba culture, an experience that had profound consequences for their work. So much so that almost a year and a half after his first contact, he was already taking the mangueirenses to MAM-RJ, an act that contributed to the process of desacralization of the work of art in Brazil. For this understanding, qualitative researches were carried out in bibliographies on the subject.Téléchargements
Publié-e
2017-08-21
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Rubrique
Artigos