PARA ALÉM DA INÉRCIA DE AFLUÊNCIA

Authors

  • John A. Nevin

DOI:

https://doi.org/10.18542/rebac.v13i1.5258

Abstract

O aquecimento global engendra perigos sem precedentes para a humanidade e é um produto de atividades humanas: a produção e o consumo de combustíveis fósseis, acompanhados de níveis cada vez maiores de gases de efeito estufa na atmosfera. Algumas das consequências previstas do aquecimento já se fazem presentes; efeitos ainda mais catastróficos serão experimentados no futuro. Dois processos comportamentais operam para manter o uso de combustíveis fósseis: 1) Estudos sobre descontos do atraso das consequências sugerem que resultados de valor relativamente menor que estão disponíveis agora (e.g., dirigir carros pessoais) são provavelmente preferidos frente ao valor de um planeta sustentável para toda a humanidade, a ser atingido em um futuro indefinido e 2) atividades atuais que envolvem o uso de combustíveis fósseis são, provavelmente, muito persistentes devido à longa e rica história de reforçamento para indivíduos (e.g., conforto e conveniência) e para a indústria de combustíveis fósseis como um todo (e.g., empregos e lucros). Uma maneira de confrontar essa persistência é taxar as emissões de gases de efeito estufa, o que pode transferir os incentivos atuais da energia baseada em combustíveis fósseis para as energias renováveis, mesmo que o abrandamento final das mudanças climáticas seja remoto. As contingências de taxação do carbono são semelhantes às empregadas para tratar o comportamento problema; descreve-se um exemplo bem-sucedido desta abordagem.Palavras-chave: aquecimento global, consumo de combustível fóssil, taxação do carbono, desvalorização pelo atraso, momento do comportamento. 

Published

2017-11-15

Issue

Section

Artigos