COMPORTAMENTO INDIVIDUAL, CULTURA E MUDANÇA SOCIAL

Auteurs-es

  • Sigrid S. Glenn

DOI :

https://doi.org/10.18542/rebac.v11i2.4015

Résumé

O princípio da seleção operante é examinado como um modelo para a seleção cultural e o papel do ambiente social é sugerido como o elemento crítico na emergência de fenômenos culturais. Contingências operantes são comparadas com contingências de seleção cultural, denominadas metacontingências. Esses dois tipos de relações de contingência resultam em linhagens de recorrências que evoluem e que podem tornar-se cada vez mais complexas em termos do número e da organização de seus elementos. Além do papel nas contingências comportamentais entrelaçadas recorrentes que constituem a organização cultural, o comportamento operante desempenha outro papel nas culturas. Apesar dos operantes dos indivíduos serem funcionalmente independentes uns dos outros, o comportamento de cada pessoa pode contribuir para um efeito cumulativo relevante para o bem-estar de muitas pessoas. Similarmente, os produtos de metacontingências também podem contribuir para um efeito cumulativo. A relação entre linhagens operantes que evoluem independentemente, ou entre linhagens culturais que evoluem independentemente, e seu efeito cumulativo, é identificada como uma macrocontingência. Macrocontingências não envolvem seleção cultural per se. Uma engenharia cultural efetiva requer a identificação de macrocontingências que produzem efeitos indesejáveis e a alteração de contingências operantes ou metacontingências relevantes de modo a produzir mudanças nos efeitos cumulativos. Palavras-chave: contingências operantes, macrocontingências, metacontingências, seleção cultural, seleção operante. 

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Publié-e

2016-12-19

Numéro

Rubrique

Clássicos