APRENDIZAGEM DE RELAÇÕES PALAVRA-OBJETO POR EXCLUSÃO EM CRIANÇAS TÍPICAS E COM ATRASO DA FALA
DOI :
https://doi.org/10.18542/rebac.v14i1.7154Résumé
Pesquisas afirmam que crianças com atraso da fala têm dificuldades em apresentar o responder por exclusão, processo relacionado à aprendizagem de vocabulário. O objetivo desta pesquisa foi comparar a ocorrência do responder por exclusão, a aprendizagem de duas relações nome-objeto e a nomeação desses objetos por crianças com desenvolvimento típico da linguagem (DT) e crianças com atraso da fala (AF), com idades entre 3 e 4 anos. Participaram 19 crianças (oito com AF). Na Fase 1, foi estabelecida uma linha de base de discriminações condicionais com objetos conhecidos; na Fase 2 foram apresentadas tentativas de exclusão (consequenciadas diferencialmente) para dois objetos desconhecidos, entre as tentativas de linha de base; na Fase 3 foram realizadas sondas de nomeação e de emparelhamento ao modelo: a criança deveria nomear os dois objetos desconhecidos e seleciona-los (entre outros objetos disponíveis) diante de seu nome ditado. Caso a criança não nomeasse e selecionasse corretamente os dois objetos desconhecidos, as Fases 2 e 3 eram reapresentadas, até o limite de 10 reexposições. Todas as crianças atingiram o critério estabelecido nas sondas de emparelhamento ao modelo em até seis reexposições, mas apenas seis crianças (três de cada grupo) atingiram o critério nas sondas de nomeação. Não foram encontradas diferenças entre as crianças DT e AF nos desempenhos avaliados. A quantidade de exposição às novas relações para ocorrência de nomeações corretas foi maior que o relatado pela literatura. Sugere-se que as dificuldades de ampliação de vocabulário de crianças com AF não podem ser atribuídas a dificuldades específicas no desempenho por exclusão.Palavras-chave: responder por exclusão, aprendizagem de relações nome-objeto, atraso de fala, crianças.Téléchargements
Publié-e
2018-06-21
Numéro
Rubrique
Relatos de Pesquisa
Licence
Os autores dos manuscritos aceitos e que não precisarem realizar modificações substanciais devem enviar ao Editor uma cópia digital da verão final acompanhada por carta assinada por todos os autores, indicando que os direitos autorais de reprodução e divulgação do artigo serão da Revista Brasileira de Análise do Comportamento.