Desenvolvimento participativo de tecnologias: a experiência da mecanização na Transamazônica

Autores/as

  • Heribert Schmitz

DOI:

https://doi.org/10.18542/raf.v1i1.4547

Resumen

A introdução de novas tecnologias na agricultura é um processo que, muitas vezes, fracassa por falta de adoção pelos próprios agricultores. Assim cresceu a convicção de que as inovações na agricultora devem ser conduzidas pelos próprios agricultores, já que são eles os atores principais deste complexo processo. Isso significa, comparado com a prática ainda comum, uma inversão de sujeito e objeto. Atualmente usa-se o termo Desenvolvimento Participativo de Tecnologias (DPT) para dar destaque a este princípio. Tomando como exemplo o trabalho do LAET (Laboratório Agro-Ecológico da Transamazônica, ligado à Universidade Federal – UFPA e à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA – CPATU), sobre a mecanização na agrocultura familiar na Transamazônica, com objtivo de verificar se o uso da tração animal para o preparo de solo e acapina é uma opção viável para a ampliação do cultivo de culturas anuais na Região, é abordada a experiência com o Desenvolvimento Participativo de Tecnologias. É discutida a interação recíproca entre atores deste processo que contribuem com distintos tipos de conhecimento e trazem interesses diferenciados. Até que ponto os agricultores participam e como os resultados são inflcuenciados por sua participação nesse trabalho? O processo ainda não está concluído, senão, terminada a primeira fase de análise, está entrando em uma fase de discurssão e de planejamento de possiveis ações conjuntas entre agricultores, técnicos e pesquisadores.