MICORRIZAS DA TRANSAMAZÔNICA (BR-230) E SUA INFLUÊNCIA NO CULTIVO DO PARICÁ
DOI:
https://doi.org/10.18542/ragros.v10i1.5155Resumo
O objetivo deste estudo foi avaliar o desenvolvimento de mudas de paricá da Amazônia inoculadas com fungos micorrízicos arbusculares (FMAs), ambos oriundos da Transamazônica, como proposta de tecnologia na produção sustentável de mudas superiores para uso em plantio comercial ou revegetação na Transamazônica (BR 230), PA. Amostras de solo foram coletadas no período de outubro/2012 a janeiro/2013 na Rodovia Transamazônica e encaminhadas para o Laboratório de Microbiologia Ambiental da Universidade Federal do Pará (UFPA), campus de Altamira, para extração dos esporos e formulação do substrato inoculante. Após a superação de dormência e desinfestação, as sementes de paricá foram semeadas em vaso contendo Latossolo Vermelho Distroférrico misturado a areia de rio lavada (1:1 v/v) e homogeneizado com 50 mL do substrato inoculante. A resposta à micorrização foi avaliada por meio das variáveis: altura final das plantas, ganho de altura, massa fresca da parte aérea, massa fresca do sistema radicular, massa seca da parte aérea e massa seca do sistema radicular. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, com dois tratamentos (com e sem micorriza), inteiramente ao acaso e com 20 repetições. Após 90 dias da semeadura, o efeito dos FMAs da transamazônica foi positivo para todas as variáveis testadas, sobretudo, no comprimento de raiz, comparativamente às mudas não colonizadas. Conclui-se que a simbiose entre o paricá e os FMAs, ambos adaptados à Transamazônica, constitui uma tecnologia vantajosa, pois as plantas tornam-se mais competitivas ecologicamente e aptas ao transplante para o campo.PALAVRAS-CHAVE: Crescimento de plantas, Fungos micorrízicos arbusculares, Produção de mudas.Downloads
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Publicado
2018-11-11
Edição
Seção
Artigos Científicos