MICORRIZAS DA TRANSAMAZÔNICA (BR-230) E SUA INFLUÊNCIA NO CULTIVO DO PARICÁ

Autores

  • Marcos Diones Ferreira Santana Universidade Federal do Oeste do Pará Instituto de Ciências e Tecnologia da Águas Faculdade de Ciências Biológicas http://orcid.org/0000-0002-0421-3420
  • Jarlei Dominique Souza da Silva Universidade Federal do Oeste do Pará Instituto de Ciências da Sociedade Gestão Pública e Desenvolvimento Regional
  • Arlison Bezerra Castro Universidade Federal do Oeste do Pará Instituto de Biodiversidade e Floresta
  • Ulisses Brigatto Albino Universidade Federal do Pará Campus Universitário de Altamira Faculdade de Ciências Biológicas

DOI:

https://doi.org/10.18542/ragros.v10i1.5155

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar o desenvolvimento de mudas de paricá da Amazônia inoculadas com fungos micorrízicos arbusculares (FMAs), ambos oriundos da Transamazônica, como proposta de tecnologia na produção sustentável de mudas superiores para uso em plantio comercial ou revegetação na Transamazônica (BR 230), PA. Amostras de solo foram coletadas no período de outubro/2012 a janeiro/2013 na Rodovia Transamazônica e encaminhadas para o Laboratório de Microbiologia Ambiental da Universidade Federal do Pará (UFPA), campus de Altamira, para extração dos esporos e formulação do substrato inoculante. Após a superação de dormência e desinfestação, as sementes de paricá foram semeadas em vaso contendo Latossolo Vermelho Distroférrico misturado a areia de rio lavada (1:1 v/v) e homogeneizado com 50 mL do substrato inoculante. A resposta à micorrização foi avaliada por meio das variáveis: altura final das plantas, ganho de altura, massa fresca da parte aérea, massa fresca do sistema radicular, massa seca da parte aérea e massa seca do sistema radicular. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, com dois tratamentos (com e sem micorriza), inteiramente ao acaso e com 20 repetições. Após 90 dias da semeadura, o efeito dos FMAs da transamazônica foi positivo para todas as variáveis testadas, sobretudo, no comprimento de raiz, comparativamente às mudas não colonizadas. Conclui-se que a simbiose entre o paricá e os FMAs, ambos adaptados à Transamazônica, constitui uma tecnologia vantajosa, pois as plantas tornam-se mais competitivas ecologicamente e aptas ao transplante para o campo.PALAVRAS-CHAVE: Crescimento de plantas, Fungos micorrízicos arbusculares, Produção de mudas.

Biografia do Autor

Marcos Diones Ferreira Santana, Universidade Federal do Oeste do Pará Instituto de Ciências e Tecnologia da Águas Faculdade de Ciências Biológicas

Biólogo pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e Mestre em Botânica pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA).Servidor na Universidade Federal do Oeste do Pará, Instituto de Ciêncais e Tecnologia das Águas.

Jarlei Dominique Souza da Silva, Universidade Federal do Oeste do Pará Instituto de Ciências da Sociedade Gestão Pública e Desenvolvimento Regional

Graduando em Bracharelado em Gestão Publica e Desenvolvimento Regional pelo Instituto de Ciências da Socedade na Universidade Federal do Oeste do Pará

Arlison Bezerra Castro, Universidade Federal do Oeste do Pará Instituto de Biodiversidade e Floresta

Biólogo pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e Metre em Ciências Ambientais pela Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA).Servidor na Unversidade Federal do Oeste do Pará, Instituto de Biodiversidade e Floresta.

Ulisses Brigatto Albino, Universidade Federal do Pará Campus Universitário de Altamira Faculdade de Ciências Biológicas

Biólogo, Metre em Microbiologia e Doutor em Agronomia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Servidor na Universidade Federal do Pará, Faculdade de Ciências Biológicas.

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Publicado

2018-11-11

Edição

Seção

Artigos Científicos