PROSPECÇÃO DE PRODUTOS NATURAIS OBTIDOS DE PRIPRIOCA COMO AGENTES DE CONTROLE BIOLÓGICO DE FUNGOS FITOPATOGÊNICOS DE IMPORTÂNCIA AGRÍCOLA

Autores

  • Aline Aparecida München Kasper Universidade Federal do Oeste de Pará
  • Sara Freitas de Sousa Universidade Federal do Oeste do Pará
  • Breno Sena San Martin Universidade Federal do Oeste do Pará
  • José Jeosafá Vieira de Sousa Júnior Universidade Federal do Oeste do Pará
  • Adilson Sartoratto Centro de Pesquisas Químicas Biológicas e Agronômicas – CPQBA, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
  • Silvia Katrine Escher Universidade Federal do Oeste do Pará
  • Lauro Euclides Soares Barata Laboratório de Pesquisa & Desenvolvimento de Produtos Naturais Bioativos – P&DBio, Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)

DOI:

https://doi.org/10.18542/ragros.v10i2.5200

Resumo

Doenças causadas por microrganismos são responsáveis por limitações graves na produção agrícola, e os principais produtos utilizados no controle dos mesmos são compostos químicos sintéticos que possuem aspectos negativos quanto ao seu uso extensivo.  Com isso, novos métodos alternativos de controle, como o uso de produtos naturais extraídos de plantas, têm sido investigados devido ao menor impacto ao ambiente. Portanto, neste estudo, objetivou-se caracterizar os metabólitos secundários presentes no óleo essencial e no extrato hexânico do resíduo sólido de priprioca (Cyperus articulatus L.) e a sua capacidade de promover o controle biológico dos fungos Aspergillus niger e Aspergillus parasiticus. Foram coletados tubérculos, rizomas e raízes de priprioca (período chuvoso e seco). O óleo essencial foi extraído do material vegetal por hidrodestilação (6h) em Clevenger. O resíduo sólido foi extraído em Soxhlet (hexano, 8h). A análise química do óleo foi por cromatografia gasosa (CG-EM) e do extrato hexânico por cromatografia de camada delgada (CCD). O ensaio antimicrobiano foi realizado pelo método de difusão em disco. Os compostos majoritários do óleo essencial de priprioca nos dois períodos  No extrato hexânico verificou-se a presença de terpenos e ácidos graxos. O extrato hexânico do resíduo não foi eficiente contra os fitopatógenos. Houve maior inibição para A. niger, quando submetido ao óleo de priprioca extraído no período seco (18,6 mm). Estes dados indicam o potencial antifúngico da espécie frente a esses fungos sugerindo que a mesma pode ser utilizada para o controle biológico do gênero Aspergillus.PALAVRA-CHAVE: Controle alternativo, Fitopatógenos, Fungos.

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Publicado

2018-11-19

Edição

Seção

Notas Científicas/Técnicas