AJUSTE DE MODELOS DE TAPER E SORTIMENTO DE TORAS DE MOGNO AFRICANO EM SISTEMAS AGROFLORESTAIS EM BELTERRA, PARÁ

Autores

  • Lucas Sérgio de Sousa Lopes Engenheiro Florestal
  • Rafael Rode Professor Dr. do Instituto de Biodiversidade e Florestas - Universidade Federal do Oeste do Pará
  • Daniela Pauletto Professora Msc. do Instituto de Biodiversidade e Florestas - Universidade Federal do Oeste do Pará
  • Diego Damázio Baloneque Engenheiro Florestal, consultor florestal na empresa Baloneque Ambiental
  • Arystides Resende Silva Pesquisador Dr. na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Amazônia Oriental
  • Ketlen Naiane Freitas dos Santos Engenheira florestal

DOI:

https://doi.org/10.18542/ragros.v10i1.5213

Resumo

A utilização de modelos de taper possibilita a estimativa do número de toras e seus respectivos volumes, de acordo com a destinação da madeira. Diante disso, o objetivo do presente trabalho foi ajustar modelos de taper e estimar a partir destes, o número de toras de mogno africano (Khaya ivorensis A. Chev.) geradas em sistemas agroflorestais em Belterra, Pará. A coleta de dados para elaboração deste estudo se deu em dois sistemas agroflorestais no município de Belterra, onde cubou-se 35 árvores em cada um dos locais. Foram ajustados 3 modelos de taper para os dois sistemas, o melhor modelo foi escolhido através de estatísticas de qualidade do ajuste e tomado para utilização na estimativa sortimento dos multiprodutos das árvores. Para o sortimento, estabeleceu-se três classes de dimensões das toras de acordo com a utilização, sendo: C1 = Tora para energia com diâmetro na ponta fina maior ou igual a 15 cm e 2 metros de comprimento; C2 = Tora para serraria com diâmetro na ponta fina maior ou igual a 20 cm e 2 metros de comprimento; C3 = Tora para serraria com diâmetro na ponta fina maior ou igual a 25 cm e 2 metros de comprimento. O modelo de Kozak foi o que apresentou o melhor desempenho para estimativa do afilamento do fuste, com a raiz quadrada do erro médio (RQEM%) inferior nos dois locais. Quanto ao sortimento, os sistemas estudados podem geram de 47 a 163 toras de madeira, de acordo com o cenário e o local, sendo a utilização para fins de energia a que confere maior volume efetivamente utilizado.PALAVRAS-CHAVE: Agrossilvicultura, Manejo florestal, Volumetria.

Downloads

Publicado

2018-11-11

Edição

Seção

Artigos Científicos