ESTRUTURA DIAMÉTRICA E ESPACIAL DE PIQUIAZEIRO NA COMUNIDADE DE PIQUIATUBA, FLORESTA NACIONAL DO TAPAJÓS, OESTE DO PARÁ

Autores

  • Mauriceia Colares Lima Bacharelado em Ciências Biológicas, Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas – ICTA, Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA. Campus Amazônia Boulevard. Av. Mendonça Furtado, nº 2946, Fátima. CEP: 68.040-470, Santarém - Pará – Brasil.
  • Sheyla Regina Marques Couceiro Laboratório de Ecologia e Taxonomia de Invertebrados Aquáticos, Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas – ICTA, Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA. Campus Amazônia Boulevard, Av. Mendonça Furtado, nº 2946, sala 223. CEP: 68.040-470, Santarém - Pará – Brasil. Campus Amazônia Boulevard, Av. Mendonça Furtado, nº 2946, sala 223. CEP: 68.040-470, Santarém - Pará – Brasil.
  • Élcio Meira da Fonseca Junior Instituto de Biodiversidade e Floresta - IBEF. Campus Tapajós. Rua Vera Paz, s/n. Salé. Santarém - Pará – Brasil. CEP: 68035-110.

DOI:

https://doi.org/10.18542/ragros.v10i1.5018

Resumo

Caryocar villosum (Aubl.) Pers. (Caryocaraceae) é uma árvore de grande porte, nativa da região amazônica, popularmente conhecida como Piquiá ou Piquiazeiro. Sua madeira e fruto são bem conhecidos e utilizados na região, onde geralmente é coletada de modo extrativista. O presente estudo teve como objetivo determinar a densidade, distribuição espacial e diamétrica da população de C. villosum em duas áreas de 25 ha cada, localizadas na comunidade de Piquiatuba, Floresta Nacional do Tapajós (Flona Tapajós), no Oeste do Pará, sendo uma área de floresta secundária com maior exploração dos frutos e a outra área de floresta primária preservada. Foram medidos os diâmetros das árvores a 1,30 m do solo, a altura das árvores e a distância entre árvore. Na área de floresta secundária observou-se 11 indivíduos com densidade de 0,44 indivíduos por hectare. Na área de floresta primária registrou-se apenas quatro indivíduos com densidade de 0,16 indivíduos por hectare. Em ambas as áreas houve distribuição agregada, com predominância de indivíduos adultos (produtores de frutos), com altura média de 27,60 m (± 7,28 m) na área de floresta secundária e 32,08 m (± 5,12 m) na área de floresta primária. A estrutura diamétrica da população apresenta lacunas de indivíduos com baixo diâmetro, sugerindo dificuldade de recrutamento. Isto indica a necessidade de estudos sobre germinação, dispersão de sementes e o desenvolvimento de mudas para restaurar áreas de exploração na região ou tratamentos silviculturais que favoreçam a regeneração natural da espécie na comunidade de Piquiatuba.Palavra-chave: Amazônia; espécie florestal; ecologia; importância econômica.

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Publicado

2018-11-11

Edição

Seção

Artigos Científicos