ANEMIA FALCIFORME COMO EXPERIÊNCIA: RELAÇÕES ENTRE VULNERABILIDADE SOCIAL E CORPO DOENTE ENQUANTO FENÔMENO BIOCULTURAL NO ESTADO DO PARÁ

Autores

  • Ariana Kelly S. Silva da Silva Universidade Federal do Pará
  • Hilton Pereira da Silva Universidade Federal do Pará

DOI:

https://doi.org/10.18542/amazonica.v5i1.1295

Resumo

A Anemia Falciforme (AF) é uma doença crônica, hereditária, que tem elevada prevalência na população afrodescendente brasileira. Na Amazônia, ainda há poucos estudos sobre a realidade vivenciada pelos indivíduos por ela afetados. O agravo é entendido como um fenômeno biocultural por envolver aspectos evolutivos, genéticos, ambientais, socioeconômicos e culturais que influenciam a vivência cotidiana dos indivíduos. Esta pesquisa, de cunho qualitativo, etnográfico, foi realizada com uma amostra de 40 pessoas HB*SS – ou seus responsáveis, quando crianças – moradoras de diversos municípios do Estado do Pará, representando cerca de 10% das pessoas em tratamento no centro de referência em doenças hematológicas do Estado. Analisa-se a situação de vulnerabilidade social dos sujeitos, suas percepções de Saúde e Doença, os tratamentos complementares (folk medicine) utilizados, seu conhecimento sobre diagnóstico, estigmas e preconceitos sofridos, representações e experiências de vida, e suas dificuldades de acesso e acessibilidade aos serviços de saúde (SUS) na perspectiva de compreender a experiência de viver com AF. Palavras-Chave: Anemia Falciforme, vulnerabilidade social, Amazônia

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Publicado

2013-09-29

Edição

Seção

Artigos Originais