Ética na pesquisa antropológica: a vulnerabilidade dos participantes com transtornos mentais

Authors

  • Flávia Siqueira Corrêa Zell Universidade Federal do Pará
  • Érica Quinaglia Silva Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.18542/amazonica.v10i2.6515

Abstract

O histórico da regulamentação da ética em pesquisa nos Estados Unidos e no Brasil permite refletir sobre as diretrizes internacionais e nacionais e, particularmente, o Sistema CEP/Conep brasileiro. Embora os sistemas de revisão ética vigentes tenham relegado as contribuições das Ciências Humanas e Sociais, esse campo do conhecimento traz uma reflexão pertinente sobre o processo de obtenção do consentimento livre e esclarecido e as expressões da vulnerabilidade de participantes de pesquisas científicas. O exemplo das pessoas com transtornos mentais partícipes de estudos, ao remeter para as relações de poder existentes entre os ditos loucos e normais, bem como entre as pesquisas biomédica e social, possibilita aprofundar as concepções trazidas por regulamentações metadisciplinares e atentar para especificidades sócio-econômico-históricas de pessoas e/ou grupos de pessoas pertencentes a contextos diversos. O desafio está na busca de consensos na arena científica para que, assim, o debate sobre os cuidados éticos na pesquisa possa tropegamente avançar

Published

2018-12-21

Issue

Section

Special Issue