Ética na pesquisa antropológica: a vulnerabilidade dos participantes com transtornos mentais
DOI:
https://doi.org/10.18542/amazonica.v10i2.6515Abstract
O histórico da regulamentação da ética em pesquisa nos Estados Unidos e no Brasil permite refletir sobre as diretrizes internacionais e nacionais e, particularmente, o Sistema CEP/Conep brasileiro. Embora os sistemas de revisão ética vigentes tenham relegado as contribuições das Ciências Humanas e Sociais, esse campo do conhecimento traz uma reflexão pertinente sobre o processo de obtenção do consentimento livre e esclarecido e as expressões da vulnerabilidade de participantes de pesquisas científicas. O exemplo das pessoas com transtornos mentais partícipes de estudos, ao remeter para as relações de poder existentes entre os ditos loucos e normais, bem como entre as pesquisas biomédica e social, possibilita aprofundar as concepções trazidas por regulamentações metadisciplinares e atentar para especificidades sócio-econômico-históricas de pessoas e/ou grupos de pessoas pertencentes a contextos diversos. O desafio está na busca de consensos na arena científica para que, assim, o debate sobre os cuidados éticos na pesquisa possa tropegamente avançarDownloads
Published
2018-12-21
Issue
Section
Special Issue