DE CACOS, PEDRAS MOLES E OUTRAS MARCAS: PERCURSOS DE UMA ARQUEOLOGIA NÃO-QUALIFICADA

Autores/as

  • Mariana Petry Cabral Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá, Macapá/AP, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.18542/amazonica.v6i2.1871

Resumen

Partindo do princípio de que arqueologia é um modo de construir narrativas a partir dos vestígios materiais que apontam para outros tempos, sigo algumas proposições – na arqueologia e na antropologia – que sugerem, apesar do indiscutível fardo modernista da ciência, que é possível pensar (e, portanto, praticar) modos desta construção de conhecimento que não se atêm ao modelo modernista. A partir da posição de sujeito moderno, formada no seio da epistemologia científica, aventuro-me a refletir sobre estas possibilidades com base em uma experiência em andamento junto a um grupo indígena no norte amazônico. Fugindo dos qualitativos costumeiramente empregados para localizar práticas arqueológicas realizadas com populações atuais, argumento que esta qualificação é mais uma maneira de domesticar outros modos de conhecimentodentro da Arqueologia (com A maiúsculo, já supostamente universal).Palavras-chave: Modos de conhecer, práticas arqueológicas, diálogos

Publicado

2014-10-15

Número

Sección

Dosier