Esse artigo problematiza a textualização da região do Cariri (CE) a partir das narrativas e performances do artista e militante João do Crato. Ao tempo que lança luzes sobre os deslocamentos de tempos e espaços que produzem novas formas de compor lugares e sujeitos no interior do Ceará, tenta-se indicar perspectivas metodológicas de usos das narrativas em antropologia. A partir do palco, demonstra-se como João do Crato cria um lugar para si como diferença e um lugar de diferença habitável por seu público e companheiros e companheiras de militância política.