USO DA TERRA E PADRÃO DE ASSENTAMENTO PRÉ-COLOMBIANO NA REGIÃO DE SANTARÉM, BAIXO AMAZONAS

Auteurs-es

  • Per Stenborg Department of Historical Studies, University of Gothenburg
  • Denise Schaan Universidade Federal do Pará
  • Marcio Amaral Lima Laboratório de Arqueologia Curt Nimuendajú

DOI :

https://doi.org/10.18542/amazonica.v4i1.886

Résumé

Uma das áreas mais promissoras para o estudo das sociedades pré-colombi¬anas complexas na bacia do rio Amazonas é a área do baixo curso dos rios Tapajós, Trombetas e Nhamundá. Há relatos escritos sobre os Konduri e os Tapajó, apresentando informações sobre a sua organização social regional, padrões de comércio, a abundância de alimentos, e o mundo material. Assim, evidências arqueológicas – sítios imensos, solos antrópicos, e belos artefatos – podem ser contrastadas com a informação escrita. Estes ricos depósitos culturais estão desaparecendo a um ritmo alarmante, à medida em que os centros urbanos crescem e se expande a agricultura na região. Apesar desta situação, pouca pesquisa arqueológica tem sido realizada na área, especial-mente quando se trata de investigar os antigos padrões de assentamento e redes de trocas. Nos últimos anos, temos realizado pesquisas na bacia do baixo rio Tapajós. O registro arqueológico indica que a cerâmica mostrando forte semelhança estilística forte com a encontrada no grande sítio cen¬tral está espalhada por pelo menos 90 quilômetros ao sul da presente cidade de Santarém. Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa regional realizada nas proximidades de Santarém, no planalto de Belterra e Alter do Chão, oferecendo uma análise preliminar do sistema de as¬sentamentos na região. Palavras-Chave: Cerâmica tapajônica, padrões de assentamento, baixo Amazonas.

Biographie de l'auteur-e

Denise Schaan, Universidade Federal do Pará

Programa de Pós-Graduação em Antropologia Pesquisadora do CNPq nível 2

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Publié-e

2012-06-17

Numéro

Rubrique

Articles inédits