Este artigo trata sobre a epidemia de “bexigas” de 1695, que devastou o Estado do Maranhão e Grão-Pará, visando demonstrar qual o impacto dessa doença nos habitantes da região e que ações foram engendradas a partir da necessidade de mão-de-obra que se formou nesse contexto. As fontes utilizadas são correspondências de natureza oficial, como as cartas trocadas entre as autoridades coloniais e a Coroa portuguesa, e a crônica do padre jesuíta João Filipe Bettendorff. Além de se inserir nos estudos sobre a Amazônia colonial, esta pesquisa busca dialogar também com os autores da chamada “história ambiental”, visto que a epidemia estudada revelou uma variável ambiental que pesou consideravelmente nas decisões tomadas acerca da colonização do Estado do Maranhão naquele período. Palavras-chave: epidemia, período colonial, Maranhão
Biografia do Autor
Tamyris Monteiro Neves, Universidade Federal do Pará
Mestranda no Programa de Pós-Graduação emHistória Social da Amazônia (PPHIST)da Universidade federal do Pará (UFPA),bolsista da CAPES.