A IRA DE DEUS E O FOGO QUE SALTA: A EPIDEMIA DE BEXIGAS NO ESTADO DO MARANHÃO (1695)

Autores

  • Tamyris Monteiro Neves Universidade Federal do Pará

DOI:

https://doi.org/10.18542/amazonica.v5i2.1497

Resumo

Este artigo trata sobre a epidemia de “bexigas” de 1695, que devastou o Estado do Maranhão e Grão-Pará, visando demonstrar qual o impacto dessa doença nos habitantes da região e que ações foram engendradas a partir da necessidade de mão-de-obra que se formou nesse contexto. As fontes utiliza­das são correspondências de natureza oficial, como as cartas trocadas entre as autoridades coloniais e a Coroa portuguesa, e a crônica do padre jesuíta João Filipe Bettendorff. Além de se inserir nos estudos sobre a Amazônia colonial, esta pesquisa busca dialogar também com os autores da chamada “história ambiental”, visto que a epidemia estudada revelou uma variável ambiental que pesou consideravelmente nas decisões tomadas acerca da colonização do Estado do Maranhão naquele período. Palavras-chave: epidemia, período colonial, Maranhão

Biografia do Autor

Tamyris Monteiro Neves, Universidade Federal do Pará

Mestranda no Programa de Pós-Graduação emHistória Social da Amazônia (PPHIST)da Universidade federal do Pará (UFPA),bolsista da CAPES.

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Publicado

2014-02-12

Edição

Seção

Artigos Originais