ARQUEOLOGIA ENGAJADA: MAPEAMENTO PARTICIPATÓ- RIO COM OS POVOS INDÍGENAS DA BACIA DO ALTO RIO MARONI, NORTE DA AMAZÔNIA

Autores

  • Renzo S. Duin Leiden University, Leiden, Netherlands
  • Killian Toinaik Association Kalipo, Talhuwen, French Guiana
  • Tasikale Alupki Association Kalipo, Talhuwen, French Guiana
  • Aimawale Opoya Association Kalipo, Talhuwen, French Guiana

DOI:

https://doi.org/10.18542/amazonica.v6i2.1872

Resumo

Novas perspectivas sobre as paisagens sociopolíticas de culturas de florestas tropicais do passado têm surgido nos últimos vinte anos na arqueologia amazônica. A evolução das relações entre arqueólogos e povos indígenas da Amazônia, bem como a integração da prática arqueológica com o conhecimento dos povos indígenas da região, levou recentemente a descobertas científicas surpreendentes na Amazônia. O presente artigo é um relato de pesquisa sobre um projeto de mapeamento participativo em curso, destacando a tradição emergente de arqueólogos que se envolvem com os povos indígenas. Especificamente, este projeto de mapeamento participativo é parte de um processo recente de compartilhamento das agendas de pesquisa de antropólogo/arqueólogo e os povos indígenas amazônicos das terras altas das Guianas (Suriname, Guiana Francesa e Brasil). Ao longo deste artigo, o desafiador potencial de pesquisa interdisciplinar e de multi-escala em processos sociopolíticos historicamente situados está em primeiro plano. No entanto, esta relação emergente entre povos indígenas amazônicos e um crescente número de arqueólogos envolvidos está em estágios iniciais. Palavras-chave: Arqueologias indígenas, arqueologia histórica, mapeamento participativo.

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Publicado

2014-10-15

Edição

Seção

Dossiê