REDES DE COMERCIALIZAÇÃO “NORDESTINAS” E OS SERINGUEIROS NA AMAZÔNIA

Autores

  • May Waddington Universidade Federal do Sul da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.18542/amazonica.v7i1.2154

Resumo

Sem negar as condições de sujeição às quais foram submetidos os nor­destinos que migraram para a Amazônia fugindo das terríveis secas do século XIX, o artigo esboça a etnografia e história de diferentes mane­jos de produtos do extrativismo e respectivas redes de comercialização compreendidas à luz da moralidade camponesa, com o intuito de encon­trar as disposições anteriormente adquiridas que facilitaram a aceitação do binômio extrativismo/escravização pela dívida. A formação de um sistema de manejo e de rede de comercialização da castanha de caju na região dos Lençóis Maranhenses se apresenta como exemplo vivo, ao mesmo tempo material e imbuído de sentidos, em que se verificam estratégias de preservação da autonomia no arranjo produtivo adaptado às condições locais. Palavras-chave: campesinato, extrativismo, redes de comercialização, nordeste

Biografia do Autor

May Waddington, Universidade Federal do Sul da Bahia

IHAC - Instituto de Humanidades, Artese CiênciasUniversidade Federal do Sul da Bahia

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Publicado

2015-03-22

Edição

Seção

Artigos Originais