O presente artigo busca refletir sobre a experiência de organização e montagem do II Seminário de Questões socioambientais e etnobiodiversidade na Amazônia, no qual buscou-se construir um evento com a participação direta dos povos tradicionais (pescadores/pescadoras, agricultores/agricultoras, artesãs/artesãos, benzedeiras/benzedeiros, erveiros/erveiras) do nordeste paraense, a partir de relações dialógicas nas quais acadêmicos (professores e alunos pesquisadores) e povos tradicionais de modo conjunto e dialogado, debateram temas relacionados a biodiversidade de forma simétrica e horizontal em que foi possível estabelecer um debate importante sobre saberes em movimento.