O artigo tem como objetivo analisar o conflito social relativo à captura da marreca na Reserva Extrativista Marinha de Tracuateua, no litoral paraense. Essa prática é conhecida localmente como “pesca de marrecas”. Foi realizado um estudo de caso em três comunidades localizadas na área circundante à reserva, por meio de entrevistas (não diretivas e semiestruturadas) e de observações diretas. O conflito social decorre de opiniões, interesses e necessidades divergentes em relação ao uso de recursos comuns. A análise indica que o conflito se encontra num nível elevado de escalação.