Crise ecológica: as contradições entre sustentabilidade e acumulação do capital
DOI:
https://doi.org/10.18542/cepec.v7i1-6.7070Keywords:
crise ecológica, capitalismo, Marx.Abstract
Segundo alguns autores, o aumento da temperatura da Terra aliado à poluição das águas, à contaminação dos solos e à diminuição da biodiversidade são sinais de uma crise ecológica global (LIPIETZ, 1997; COSTA, 2000; ALTVATER, 1995). A discussão moderna sobre o assunto surgiu na década de 60, com a publicação do livro Primavera Silenciosa de Rachel Carson, que mostrava a contaminação de DDT no ambiente. A questão tomou âmbitos mais amplos (político e acadêmico) após o relatório sobre Os Limites do Crescimentodo Clube de Roma, em 1972. Desde então, cientistas e políticos têm buscado meios para superar esta crise. No entanto, compatibilizar crescimento, ganhos ambientais e inclusão social tem sido um verdadeiro desafio (COSTA, 2014). Neste sentido, este trabalho busca responder a seguinte pergunta: é possível compatibilizar natureza e acumulação de capital? A resposta a esta questão foi construída baseada no encadeamento de Marx. Para tanto, fora analisada a relação homem e natureza n’O Capital e em obras de autores neomarxistas. Os trabalhos analisados mostram que o capitalismo é em sua essência um destruidor da natureza. Assim, conciliar sustentabilidade e acumulação do capital é impossível. Neste sentido, autores neomarxistas afirmam que a solução estaria fora do sistema capitalista. Entretanto, as saídas propostas não denotam claramente como esta transição se daria.References
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