A máquina de fazer espanhóis: sentidos críticos da história portuguesa no resgate da memória

Autores

  • Leila Cunha RAPOSO Universidade Federal do Pará
  • Inara de Oliveira RODRIGUES

DOI:

https://doi.org/10.18542/moara.v0i41.1960

Resumo

Considerando-se o estudo do texto literário que revisita o passado como um caminho para a compreensão do que as memórias revelam também acerca do tempo presente, desenvolve-se uma análise sobre o romance  máquina de fazer espanhóis (2011), de valter hugo mãe, problematizando-se como as memórias nele apresentadas permitem refletir a respeito tanto do passado quanto do atual contexto sócio-histórico e cultural português. Para tanto, a base teórica do estudo sustenta-se, principalmente, nas perspectivas crítico-teóricas de Chartier (2010), Le Goff (1994), Halbwachs (2006) e Namer (2004), definindo-se a pesquisa como qualitativa e eminentemente bibliográfica. Desse modo, o percurso analítico empreendido trata de verificar como Silva, o narrador protagonista, ao rever sua trajetória de vida, questiona certa tradição do imaginário social português e desvela as relações de poder como fundamentos dessa tradição.     PALAVRAS-CHAVE: Romance português contemporâneo; Relações história/ficção; Memória.

Biografia do Autor

Leila Cunha RAPOSO, Universidade Federal do Pará

Mestre em Letras, PPGL em Linguagens e Representações – UESC, Professora do Instituto Federal Baiano

Inara de Oliveira RODRIGUES

Professora Doutora do Curso de Letras e do Mestrado em Letras Linguagens e Representações – UESC.

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Publicado

2014-12-03

Edição

Seção

Artigos Científicos de Número Temático (Linguística)