Seriedade e subversão em Kanaken-Gandhi, de Osman Engin

Autores

  • Dionei Mathias Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.18542/moara.v2i46.2011

Resumo

RESUMO: No processo de definição e imposição de verdades, a seriedade tem um papel fundamental, pois ela sugere que o comportamento daqueles que a detêm está embasado num interesse probo. Acompanhada de um aparato de controle, às vezes, também de violência, a seriedade pode representar um mecanismo para dominar o outro. A subversão dessa organização do espaço demanda um sujeito apto a questionar as verdades estabelecidas e a defender-se da provável violência a ser esperada em resposta ao questionamento. Em seu romance satírico Kanaken-Gandhi, Osman Engin mostra esse processo, confrontando o estrangeiro com as autoridades, revelando a forma como a seriedade é utilizada para intimidar o estrangeiro e indicando o modo como a subversão se concretiza a partir do riso.

Biografia do Autor

Dionei Mathias, Universidade Federal de Santa Maria

Professor do Departamento de Letras Estrangeiras Modernas, na UFSM. Doutor em Letras pela Universidade de Hamburgo e pela Universidade Federal do Paraná.

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Publicado

2017-03-01

Edição

Seção

Artigos Científicos de Número Temático (Linguística)