A Defesa da Identidade Santarena em “Flor de Aguapé” de Walmir Pacheco

Autores

  • Valdenildo Bino Dos Santos UFMS, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul

DOI:

https://doi.org/10.18542/moara.v1i45.2192

Resumo

Este artigo, produto da análise do texto verbal melodizado “Flor de Aguapé” faz parte do cancioneiro popular santareno como pretexto do autor Walmir Pacheco - visto aqui como narrador textual e destinador - para uma chamada à reflexão e preservação dos recursos naturais e da cultura nortista em oposição à cultura sulista. Numa perspectiva semiótica voltada à manifestação verbal, neste fazer interpretativo, exploramos as dimensões isotópicas no processo de significação, os aspectos euforizantes e disforizantes investidos nos sujeitos discursivos e figuras emblemáticas da Região do Rio Tapajós em sua confluência com o Amazonas, procurando mostrar as figuras isotópicas que convergem, em seu final, à isotopia principal da defesa da identidade em oposição à alteridade. A base das reflexões aqui postas consolida-se na semiótica de Algirdas-Julien Greimas e seus seguidores. 

Biografia do Autor

Valdenildo Bino Dos Santos, UFMS, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul

Graduação em Letras Português Inglês pela USC (1992), mestrado em Comunicação e Poéticas Visuais pela UNESP (Bauru, 1996) e doutorado em Letras (Semiótica) pela UNESP (Assis (2001), com pesquisa sanduíche CNPq na UNC, University of North Carolina, Chapel Hill. Atualmente é professor adjunto III da UFMS, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus Três Lagoas. Tem experiência nas áreas de Letras e Comunicação, atuando como professor de Língua Fundamentos e Metodologias do Ensino de Línguas, Semiótica e Língua Inglesa na Graduação e ASPECTOS SOCIOCOGNITIVOS E METACOGNITIVOS DA LEITURA E DA ESCRITA. Líder do Grupo de Ensino e Aprendizado de Línguas e Leituras Semiótica (GEALLES) e produtor de material didático e de apoio pedagógico para os professores do PARFOR.

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Publicado

2017-01-05

Edição

Seção

Artigos de Tema Livre