A Defesa da Identidade Santarena em “Flor de Aguapé” de Walmir Pacheco
DOI:
https://doi.org/10.18542/moara.v1i45.2192Resumo
Este artigo, produto da análise do texto verbal melodizado “Flor de Aguapé” faz parte do cancioneiro popular santareno como pretexto do autor Walmir Pacheco - visto aqui como narrador textual e destinador - para uma chamada à reflexão e preservação dos recursos naturais e da cultura nortista em oposição à cultura sulista. Numa perspectiva semiótica voltada à manifestação verbal, neste fazer interpretativo, exploramos as dimensões isotópicas no processo de significação, os aspectos euforizantes e disforizantes investidos nos sujeitos discursivos e figuras emblemáticas da Região do Rio Tapajós em sua confluência com o Amazonas, procurando mostrar as figuras isotópicas que convergem, em seu final, à isotopia principal da defesa da identidade em oposição à alteridade. A base das reflexões aqui postas consolida-se na semiótica de Algirdas-Julien Greimas e seus seguidores.Downloads
Publicado
2017-01-05
Edição
Seção
Artigos de Tema Livre