A INVENÇÃO DO ÍNDIO NA MÍDIA: silenciamentos, estereótipos e pluralidades

Autores

  • Ivania Neves UNAMA
  • Maurício Neves Corrêa UNAMA
  • Raimundo de Araújo Tocantins UNAMA

DOI:

https://doi.org/10.18542/moara.v2i40.3281

Resumo

A mídia representa hoje um dos mais privilegiados espaços de (re)produção das identidades. No Brasil, os 305 povos indígenas e suas 274 línguas nativas, frequentemente, são tomados como uma generalização e ainda hoje, em muitas produções midiáticas, silenciam-se as singularidades destas sociedades. Neste artigo, selecionamos como corpus de análise o filme-documentário Coluna Norte (1960), cenas da telenovela Uga Uga (2000) e dois perfis de Facebook de mulheres indígenas ativos em 2013. A partir das definições de rede de memória e de intericonicidade, analisamos como estas representações colocam em circulação três diferentes posições sobre o agenciamento das identidades indígenas: o silenciamento, o estereótipo e a pluralidade cultural.

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Publicado

2016-06-06

Edição

Seção

Artigos Científicos de Número Temático (Linguística)