LENGUAS DOMINANTES- LENGUAS DOMINADAS EM NARRATIVAS IDENTITARIAS LATINOAMERICANAS

Autores

  • Laura MASSELO Universidad de La República

DOI:

https://doi.org/10.18542/moara.v1i33.3598

Resumo

As tentativas de emancipação da dependência cultural Latino Americana surgiram muitas vezes de forma isolada. Dentre a heterogeneidade das iniciativas, um dos aspectos do debate foi a necessidade de se expressar na língua e nos esquemas interpretativos do Outro europeu. Dois conceitos, no entanto, se esforçaram para reverter essa situação em regiões que aparentemente mantinham pouco contatos entre si: a Antropofagia brasileira e a Crioulização antilhana. Ambas as posições representam uma alternativa no seio do debate identitário latinoamericano. Para alguns autores a Antropofagia com seu questionamento da pureza predeterminante e sua dessacralização do “nacional”, poderia alimentar a reflexão tanto do resto da América latina como do norte. Seria a principal convergência com a Crioulização, entendida como oposição  a qualquer reivindicação de raiz única ou mestiçagem previsível. Neste trabalho, tomado de minha tese de Doutorado,  estabeleço dinâmicas entre os dois movimentos e estudo a elaboração de seus discursos estéticos- literários como instrumentos para cruzar suas manifestações literárias, incluindo a luta por espaço para as línguas não hegemônicas.PALAVRAS- CHAVE: Línguas e variedades dominadas; Narrativas identitárias; Antropofagias; Crioulizações.

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Publicado

2016-08-02

Edição

Seção

Artigos Científicos de Número Temático (Linguística)