IDENTIDADE E TRANSGRESSÃO NO ROMANCE EM LIBERDADE DE SILVANO SANTIAGO
DOI:
https://doi.org/10.18542/moara.v1i33.3601Resumo
Este trabalho pretende analisar a construção de identidade do sujeito no romance Em liberdade (1981), de Silvano Santiago, destacando os modos de figuração do outro, seja na questão tensa dos gêneros na ficção contemporânea, seja na relação mimese e realidade ou no caráter ambíguo dos papeis exercidos pelo autor e narrador. Em nome de uma poética descentrada e plural, num processo de devoração antropofágica, Santiago apropria-se da obra e do estilo do autor de Memórias do Cárcere numa atitude diferenciada e recriadora. O romance Em liberdade fornece as bases de questionamento sobre a instancia autoral e o liame entre ficção e realidade, biografia e autobiografia, bem como literatura e história. No enfoque do ‘eu’ e no seu desdobramento, o escritor tece metaforicamente, o processo construtivo do discurso autobiográfico, através de um ato narrativo plural, em que é praticamente inviável tentar localizar o conteúdo simbólico contido nessa identificação hibrida.PALAVRAS- CHAVE: Silvano Santiago; Em liberdade; Graciliano Ramos; identidade.Downloads
Publicado
2016-08-02
Edição
Seção
Artigos Científicos de Número Temático (Linguística)