O TRADUTOR DE LECONTE DE LISLE ENTRE SOM E IMAGEM
DOI:
https://doi.org/10.18542/moara.v1i33.3606Resumo
Leconte de Lisle não foi propriamente nem músico e nem pintor, mas sua poesia é de fato o casamento da arte dos sons com a das imagens. De um lado, na obra desse mestre do parnasianismo, a métrica tem um papel capital. De outro lado, é uma poesia repleta de notações visuais, obviamente nos famosos poemas descritivos, mas também em poemas ideológicos. O discurso nunca se mantêm abstrato; toda a ideia é ilustrada, figurativizada por uma imagem, de maneira que o texto se dirige aos sentidos: à audição diretamente, à visão indiretamente. O tradutor (no nosso caso, para o português) deve, portanto, conciliar as exigências musicais- particularmente rítmicas- com as imaginas. As tensões que resultam dessas duas forças, muitas vezes, pelo menos na perspectiva da tradução, conflitantes, são objetos de nossa comunicação.PALAVRAS- CHAVE: Leconte de Lisle; Tradução poética; Métrica; Imagens.Downloads
Publicado
2016-08-02
Edição
Seção
Artigos Científicos de Número Temático (Linguística)