A CRISE DE SENTIDO E A GLOBALIZAÇÃO CONTRA- HEGEMÔNICA NA LITERATURA DE LÍNGUA PORTUGUESA
DOI:
https://doi.org/10.18542/moara.v1i31.3622Resumo
Cada vez mais se evidencia uma grande crise de sentido no mundo predominantemente capitalizado em que vivemos. Não obstante, podemos já perceber uma reação a este respeito. Trata-se do fenômeno da globalização contra- hegemônica, conforme este conceito é delineado por Boaventura de Sousa Santos em A globalização e as Ciências Sociais. Neste texto, objetivamos, então, pontuar como esta tendência apresenta-se já idealizada e presente na tessitura literária em língua portuguesa. Para tanto, consideramos duas obras de amplitude bem distintas, são elas Ensaio sobre a cegueira, do português José Saramago e Místida, de Abdulai Sila, escritor da Guiné- Bissau, livro este de que examinamos o primeiro capítulo, embora muitas das considerações a se realizar estejam relacionadas a toda a composição. Além disso, é necessário pensar que antes de adentrarmos a abordagem da própria ação de resistência que configura a globalização contra- hegemônica é preciso por em evidencia contra o quê determinados grupos se insurgem. Este é, portanto, o procedimento que seguimos nesta exposição.PALAVRAS- CHAVE: Globalização contra- hegemônica; literaturas de língua portuguesa; resistência; literaturas da Guiné-Bissau.Downloads
Publicado
2016-08-03
Edição
Seção
Artigos Científicos de Número Temático (Linguística)