A negociação do desacordo mitigado como estratégia de (im)polidez por ministros do Tribunal Superior do Trabalho

Autores

  • Rodrigo Albuquerque Universidade de Brasília
  • Carolina Campos Pinto Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.18542/moara.v1i47.4206

Resumo

Neste artigo, analisamos o desacordo mitigado, como estratégia de (im)polidez, em negociação entre ministros do Tribunal Superior do Trabalho, durante as sessões de julgamento, em razão de se tratar de um ambiente, potencialmente, conflitivo. Para tanto, o trabalho se enquadra, teoricamente, nas áreas da Sociolinguística Interacional e da Pragmática, e, metodologicamente, na Análise da Conversação, por concebermos que as estratégias sociopragmáticas se estabelecem na conversa. Em suma, constatamos que a interação entre os ministros do TST revelou grande preocupação com a preservação da imagem social dos seus pares, especialmente em situações de divergência, coadunando com a seleção de desacordo mitigado, como estratégia.

Biografia do Autor

Rodrigo Albuquerque, Universidade de Brasília

É professor adjunto I no Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas da Universidade de Brasília (UnB), atuando, especialmente, nas áreas seguintes: sociolinguística interacional, estudos etnográficos, cognição social, linguística de texto e ensino de português como primeira e segunda língua. Sobre a formação acadêmica, é Doutor em Linguística pela Universidade de Brasília, Mestre em Linguística pela mesma universidade e graduado em Letras Português do Brasil como Segunda Língua também na UnB. É também parecerista e revisor do periódico Caderno de Linguagem e Sociedade (L&S).

Carolina Campos Pinto, Universidade de Brasília

É graduada em Direito pela Universidade de São Paulo (USP) e é estudante do curso de Letras-Português (Licenciaura) pela Universidade de Brasília (UnB).

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Publicado

2017-11-23

Edição

Seção

Dossiê Práticas discursivas nos campos jurídico e/ou político