O corpo no Arquivo jurídico: uma análise discursiva sobre a prostituta
DOI:
https://doi.org/10.18542/moara.v1i47.4224Resumo
Sob o mirante da Análise do discurso de orientação francesa (AD), somos convidados a analisar discursivamente como o corpo da prostituta foi nomeado dentro do arquivo jurídico legal. A pergunta que nos instiga a refletir é: como a prostituta foi res-significada a partir de suas práticas e de seu corpo? A hipótese de escrita é de que o corpo juris obedece a determinadas ordens do dizer (FOUCAULT, 2011). Buscaremos analisar quais são os efeitos de sentido e de verdade que se produzem na dispersão e unidade dos enunciados legislativos dentro desse arquivo sui generis. Para tanto, nos debruçamos sobre enunciados legislativos referentes à temática. Como metodologia, seguiremos a própria noção de Arquivo, trabalhada por Foucault em Arqueologia do Saber (2013), bem como por Pêcheux (2010) e os estudos de Zoppi-Fontana (2005; 2002). Por fim, desejamos retirar o corpo da opacidade da linguagem e revolver parte de sua densidade histórica jurídica.Downloads
Publicado
2017-11-23
Edição
Seção
Dossiê Práticas discursivas nos campos jurídico e/ou político