E esta paisagem é cheia de sol deste lado: a poesia portuguesa pós-74 com Joaquim Manuel Magalhães, Adília Lopes e Luís Quintais
DOI:
https://doi.org/10.18542/moara.v2i48.4741Resumo
Trata-se de uma reflexão sobre três modos de resistência/insistência da poesia portuguesa contemporânea, apesar e depois da ditadura salazarista. Para tanto, levarei em conta o “olhar alegorista” evocado por Rosa Maria Martelo num ensaio sobre a poesia de Herberto Helder (2009), que me ajudará a refletir sobre esse “identitário e poderoso” espólio poético gerado a partir de tempos tão nefastos. Mais uma vez, nomes como Joaquim Manuel Magalhães, Adília Lopes e Luís Quintais representam a impossibilidade de se desconsiderar a dimensão provocativa que todo ato poético contém e anuncia. Sintonizados nessa premissa, nomes como Gastão Cruz, Walter Benjamin, Ida Alves, Sofia de Sousa Silva, Luís Maffei e Georges Didi-Huberman me levam a crer que a aproximação sugerida entre os poetas elencados muito bem representa o delineamento de fecundas possibilidades de compreensão/releitura das obras literárias envolvidas.Downloads
Publicado
2018-04-24
Edição
Seção
Dossiê A literatura luso-brasileira no contexto global: atravessando fronteiras