Viagem, poesia e morte em Age de Carvalho

Autores

  • Mayara Ribeiro Guimaraes UFPA

DOI:

https://doi.org/10.18542/moara.v0i49.6358

Resumo

Análise dos poemas “Atravessando” e “Ele, o rico-de-sombras”, de Age de Carvalho (Ainda: em viagem, 2015), sob a perspectiva do topos da viagem como experiência-limite ligada à morte e à natureza da linguagem poética. A partir da reflexão em torno da figura de Odisseu enquanto signo literário que surge na Odisseia, de Homero, e se abre aos sistemas de signos que cada período literário lhe conferirá, pela perspectiva do crítico italiano Piero Boitani, busca-se discutir a trágica verdade que acompanha a poesia: a de que conhecer é perecer, e que o fenômeno poético se manifesta como ponto frágil entre duas margens.

Biografia do Autor

Mayara Ribeiro Guimaraes, UFPA

Professora de Literatura Brasileira na Universidade Federal do Pará, Belém, e doutora em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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Publicado

2018-11-29

Edição

Seção

Artigos Científicos de Número Temático (Linguística)