Configurações de liberdade em cartas de alforria de Catalão-Goiás (1861-1876)

Autores

  • Amanda Moreira de Amorim UFG
  • Maria Helena de Paula UFG

DOI:

https://doi.org/10.18542/moara.v1i50.6810

Resumo

Neste estudo, discutimos como se configurou a alforria na cidade de Catalão entre os anos de 1861 e 1876. Para tanto, segundo normas propostas em Megale e Toledo Neto (2006), editamos semidiplomaticamente 10 (dez) manuscritos exarados neste período, constituintes de um livro do Cartório do 2º Officio – Tabelionato de Catalão. Após a edição, identificamos os tipos e espécies documentais dos manuscritos, conforme Bellotto (2002), e discorremos sobre os diferentes tipos de alforria utilizados no Brasil escravocrata, utilizando autores como Santos (2008). Ao fim, discutimos as diferentes interpretações das práticas de alforria no período e possíveis concepções de liberdade presentes em Catalão na época, relacionando-as com o momento histórico no qual a cidade estava inserida, século XIX, a partir de autores como Pedro (2009), Ferraz (2010), entre outros. Ao perscrutar os fatores históricos e culturais abrangidos pelos manuscritos aqui analisados, alcançamos a terceira função da Filologia, a função transcendente (SPINA, 1977).

Biografia do Autor

Amanda Moreira de Amorim, UFG

Mestranda em Estudos da Linguagem, na Universidade Federal de Goiás, Regional Catalão. Bolsista daCAPES.

Maria Helena de Paula, UFG

Docente permanente no Mestrado em Estudos da Linguagem, na Universidade Federal de Goiás, Regional Catalão

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Publicado

2019-04-01

Edição

Seção

Artigos de Tema Livre