A construção do ethos discursivo corporativo: o uso de si e noção de competência
DOI:
https://doi.org/10.18542/moara.v1i51.7343Resumo
O mundo do trabalho e a atividade laboriosa revelam uma distância entre o trabalho prescrito e o trabalho efetivamente realizado nas organizações. A linguagem no, como e sobre o trabalho constrói um mundo normatizado e idealizado, cujas competências corporativas de trabalho posicionam dialeticamente a cultura da empresa e o uso do corpo-si. Objetiva-se analisar documentos de comunicação do banco Itaú-Unibanco, por meio da compreensão da cena enunciativa construída pela organização. Como marco teórico, utilizam-se postulados da ergologia, no que diz respeito à relação linguagem e trabalho, conforme Schwartz e Durrive (2010); da análise do discurso, com ênfase nos pressupostos enunciativo-discursivos relacionados aos conceitos de cena enunciativa, cenografia e ethos segundo Maingueneau (2008, 2016a). O corpus de pesquisa corresponde a recortes discursivos documentais do banco Itaú-Unibanco que são apresentados no site oficial da instituição.Downloads
Publicado
2019-08-02
Edição
Seção
Artigos de Tema Livre