A pesquisa tipológica em línguas indígenas brasileiras
DOI:
https://doi.org/10.18542/moara.v1i51.7345Resumo
O foco do presente artigo é discutir alguns aspectos tipológicos importantes de línguas indígenas brasileiras, principalmente em relação aos aspectos fonológicos. Utilizamos dois fenômenos fonológicos bastante comuns em línguas naturais: nasalização e palatalização. Para nasalização utilizamos três línguas que pertencem à família Tupí-Guaraní (Parakanã, Mbyá e Guajá) e para o fenômeno de palatalização utilizamos três línguas da família Aruák (Mehináku, Palikur e Paresi). O objetivo é discutir a importância da pesquisa tipológica e fonológica em línguas geneticamente semelhantes, como também verificar os padrões de nasalidade e palatalização para postular possíveis generalizações e especificidades que possam contribuir, posteriormente, para a constatação de tendências e padrões em línguas indígenas brasileiras. Um resultado geral desse estudo mostra que mesmo em línguas relacionadas existem diferentes padrões no que diz respeito aos fenômenos estudados que podem contribui com os estudos translinguisticos que verifica não apenas as similaridades, mas também as diferenças encontradas nos fenômenos linguísticos nas línguas do mundo.Downloads
Publicado
2019-08-02
Edição
Seção
Artigos de Tema Livre