A pesquisa tipológica em línguas indígenas brasileiras

Autores

  • Camille Cardoso Miranda Universidade Estadual de Campinas
  • Fabíola Azevedo Baraúna Universidade Federal do Pará

DOI:

https://doi.org/10.18542/moara.v1i51.7345

Resumo

O foco do presente artigo é discutir alguns aspectos tipológicos importantes de línguas indígenas brasileiras, principalmente em relação aos aspectos fonológicos. Utilizamos dois fenômenos fonológicos bastante comuns em línguas naturais: nasalização e palatalização. Para nasalização utilizamos três línguas que pertencem à família Tupí-Guaraní (Parakanã, Mbyá e Guajá) e para o fenômeno de palatalização utilizamos três línguas da família Aruák (Mehináku, Palikur e Paresi). O objetivo é discutir a importância da pesquisa tipológica e fonológica em línguas geneticamente semelhantes, como também verificar os padrões de nasalidade e palatalização para postular possíveis generalizações e especificidades que possam contribuir, posteriormente, para a constatação de tendências e padrões em línguas indígenas brasileiras. Um resultado geral desse estudo mostra que mesmo em línguas relacionadas existem diferentes padrões no que diz respeito aos fenômenos estudados que podem contribui com os estudos translinguisticos que verifica não apenas as similaridades, mas também as diferenças encontradas nos fenômenos linguísticos nas línguas do mundo.

Biografia do Autor

Camille Cardoso Miranda, Universidade Estadual de Campinas

Doutoranda em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Possui mestrado em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal do Pará. Bolsista FAPESP

Fabíola Azevedo Baraúna, Universidade Federal do Pará

Doutoranda em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal do Pará. Possui mestrado pela mesma instituição, Bolsista de Doutorado CAPES

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Publicado

2019-08-02