“De Mao a pior”? A questão trabalhista na China contemporânea

Autores/as

  • Cleiton Ferreira Maciel Universidade Federal de São Carlos
  • Jeanne Mariel Brito de Moura Universidade Federal de São Carlos

DOI:

https://doi.org/10.5801/ncn.v17i2.1790

Palabras clave:

China, trabalho, legislação trabalhista, organização dos trabalhadores.

Resumen

O principal objetivo desse artigo é revelar as transformações do trabalho na China com foco primordial em sua legislação trabalhista. Para tal propósito, primeiramente buscamos fazer uma análise de como esteve organizada a questão do trabalho na era Mao Tsé-Tung. Em seguida, revelamos, por um lado, as primeiras mudanças político-econômicas introduzidas pelo “socialismo com características chinesas” no espaço fabril da China após a morte de Mao, e por outro, mostramos as reações dos trabalhadores ao quadro produtivo resultante desse contexto de reformas econômicas, como também as ações do governo chinês para conter a agitação social. Compõe, ainda, essa parte do artigo uma caracterização dos principais aspectos das legislações trabalhistas de 1994 e 2008, e a sua incipiente aplicação no chão de fábrica chinês. Por fim, procuramos apontar os rumos que a questão do trabalho na China vem tomando, abordando o quadro atual das condições de trabalho e da organização dos trabalhadores chineses, bem como destacamos as principais estratégias que estes têm lançado mão para lutar por seus direitos face às artimanhas das empresas multinacionais.

Biografía del autor/a

Cleiton Ferreira Maciel, Universidade Federal de São Carlos

Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de São Carlos. Sociologia do Trabalho

Jeanne Mariel Brito de Moura, Universidade Federal de São Carlos

Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de São Carlos. Sociologia Rural

Publicado

2014-12-18

Número

Sección

Artigos