As lanchas “ajato” no Solimões: modernização pretérita e integração territorial
DOI:
https://doi.org/10.5801/ncn.v22i1.4900Palavras-chave:
Modernização pretérita. Integração territorial. Transporte fluvial. Rio Solimões. Amazonas.Resumo
Este artigo visa analisar o papel das lanchas “ajato” para a modernização do transporte fluvial no Solimões e para a integração territorial deste subespaço a partir de uma proposta de classificação baseada na origem dos fluxos destes barcos rápidos. Evidencia-se que as lanchas “ajato” são objetos submetidos a um processo de “modernização pretérita” em que o uso de técnicas e equipamentos antigos provenientes de divisões territoriais do trabalho pretéritas ainda é útil para a circulação fluvial na região. Mediante o levantamento bibliográfico e documental e o trabalho de campo, verificou-se que estas embarcações contribuíram para a modernização dos fixos especializados na navegação via a inserção de infraestruturas diferenciadas como o Terminal do “Ajato” de Tefé; bem como viabilizaram a modernização dos fluxos com o uso da rapidez e da organização dos serviços, promovendo integração e fluidez territorial significativas neste subespaço amazônida.Downloads
Arquivos adicionais
- Figura 2 – Área de estudo - o Rio Solimões
- Figura 3 – As lanchas dos Fluxos Primários à esquerda; dos Fluxos Secundários no meio; e dos Fluxos Terciários à direita
- Figura 4 – Os Terminais das Lanchas Ajato, de Manaus à esquerda e de Tefé à direita
- Figura 5 – O espaço de atuação dos Fluxos Primários das lanchas Ajato, acima, e dos Fluxos Secundários, abaixo.
- Figura 6 – Principais lanchas dos fluxos terciários de Tabatinga, Santa Rosa (Peru), à esquerda; e Tefé e Coari, à direita.
Publicado
2019-04-10
Edição
Seção
Artigos