Perfil epidemiológico de zoonoses nos municípios afetados diretamente pela Usina Hidrelétrica Estreito (MA)
DOI :
https://doi.org/10.5801/ncn.v17i2.1643Mots-clés :
Hidrelétricas, Saúde Pública, Epidemiologia, Zoonoses.Résumé
Diante das constantes ações antrópicas resultando em desequilíbrios nos mais diversos segmentos como: ambiental, social e de saúde pública realizou-se um estudo com o objetivo de avaliar o impacto da construção da UHE Estreito na incidência de zoonoses nos municípios de Carolina e Estreito (MA). Metodologia: obtenção das médias de incidência no período que compreende a fase pré-implantação da usina (2001-2005), fase durante a implantação (2006-2010) e fase pós-implantação (2011-2012), enfatizando as zoonoses de importância epidemiológicas na região como é o caso da Dengue, leishmaniose tegumentar e visceral, Doença de Chagas, febre amarela e malária. Resultados: A dengue com 907 casos foi a morbidade com maior prevalência sendo a fase durante a construção da UHE a com a maior incidência 1,75% na cidade de Carolina e 1,59% em Estreito, seguido da leishmaniose tegumentar americana com 175 casos notificados, também apresentando maior incidência no período durante as obras 0,39% em Carolina e 0,47% em Estreito na fase que antecede os inicios das obras. Já a leishmaniose visceral com 91 casos notificados, apresentou maior incidência no município de Carolina no período durante as obras com 0,27% seguido de Estreito com 0,16% na fase após o enchimento total do lago. A Doença de Chagas, febre amarela e malária não apresentaram casos notificados na região de estudo. Conclusão: Os dados obtidos nesse estudo não sugerem a interferência direta entre a construção da UHE e alterações epidemiológicas consideráveis das morbidades estudadas, sugerindo a realização de mais estudos após o período de enchimento do lago.Téléchargements
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Publié-e
2014-12-19
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Rubrique
Artigos