Transformações no modelo francês de agricultura familiar: lições para o caso brasileiro?

Autores

  • Ademir Antonio Cazella UFSC/PGA
  • Yannick Sencébé Agrosup Dijon
  • Jacques Rémy INRA

DOI:

https://doi.org/10.5801/ncn.v18i1.2069

Palavras-chave:

Agricultura Familiar, Políticas Públicas, Exclusão Social, Multifuncionalidade Agrícola

Resumo

Este artigo tem por objetivo principal analisar a influência da sociologia rural francesa no debate acadêmico brasileiro referente à agricultura familiar. O eixo de análise consiste em demonstrar que os principais autores nacionais que influenciaram a discussão teórica sobre o tema apresentam uma forte filiação à sociologia rural francesa. Em termos específicos discute-se o aparato público adotado na França para promover o modelo de agricultura familiar de dimensões socioeconômicas com potencial de se integrar no processo de modernização da agricultura levado a cabo no pós-segunda guerra mundial. A tendência demonstrada pelas políticas públicas brasileiras de caráter produtivo de adotar uma orientação semelhante significa excluir dessas políticas a maior parte das unidades agrícolas familiares.

Biografia do Autor

Ademir Antonio Cazella, UFSC/PGA

Professor da Universidade Federal de Santa Catarina e coordenador do Programa de Pós-graduação em Agroecossistemas (UFSC/PGA)

Yannick Sencébé, Agrosup Dijon

Professora do Institut National Supérieur des Sciences Agronomiques, de l’Alimentation et de l’Environnement (Agrosup Dijon)

Jacques Rémy, INRA

Doutor em Sociologia, pesquisador aposentado do Institut National de Recherche Agronomique (INRA)

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Publicado

2015-06-28

Edição

Seção

Artigos do Dossiê